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Peritos da PCDF pedem vacina após início da imunização de policiais

Luísa Guimarães | Metrópoles Após a liberação da vacinação dos profissionais da segurança pública do Distrito Federal, a partir desta segunda-feira (5/4), os peritos criminais lotados no Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também querem ser incluídos nos grupos prioritários.


Dos 216 peritos criminais lotados no IC, 48 foram infectados pela Covid-19 – ou seja, 22%. O levantamento é da Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística (ABPC). No total, o IC tem 341 servidores, sendo que 63 tiveram o novo coronavírus (18,5%).

Classificado como atividade essencial, o trabalho dos peritos criminais foi mantido durante a pandemia. Na avaliação de Thiago Assis, presidente da ABPC, algumas peculiaridades do trabalho desenvolvido no IC podem justificar esse alto índice de contaminação. “Nós trabalhamos com vestígios químicos e biológicos coletados em todo o DF, temos contato com cadáveres e sangue em locais de crime contra a pessoa e atendemos a todos os locais de crime contra o patrimônio, como furto ou roubo, em residências e estabelecimentos comerciais, em todo o DF”, explica.


Para Assis, o total de infectados e as características do trabalho reforçam a importância da inclusão dos peritos criminais nos grupos prioritários. Segundo a ABPC, os índices da categoria superaram a alta contaminação média verificada na PCDF, de, aproximadamente, 15,5%


Recorde de mortes

Depois de dois dias em queda, a média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal voltou a subir, chegando a 76 no domingo (4/4). O índice foi impulsionado pelas 53 notificações de óbitos entre os moradores da capital.

As mortes não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas. Em feriados e fins de semana, é comum que os números registrados sofram variações, dado o represamento, bem como o atraso, nas notificações.

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